Copa de 1842: Queeem não se lembra?!
Marco Bianchi
Fugindo ao lugar-comum das coberturas oficiais, eu me permito rememorar uma competição historicamente marginalizada pela mídia burguesa: a inesquecível Copa d 1842, na Macedônia.
À época, a nação tupiniquim foi representada pela expedição do cônego Salgado Flores, com apoio d um jagunço do Conde d Caxias e meia-dúzia d 3 ou 4 ex-revoltosos das Balaiadas, no Maranhão, contidos e reescravizados em prol da missão.
Mesclando jogadores sãos e psicopatas, a equipe surpreendeu os rivais. A experiência secular d corrupção fez do nosso time o maior ladrão d bolas do mundial, cujos favoritos eram o Principado d Nova Caledônia, Vladivostok e o Misto da Terra d Canaã.
No fim, os campeões foram os Novos Etruscos. O Brasil Império ficou em sétimo e o então goleiro Lambuja foi acusado d falhar em troca d uma boina na fatídica derrota p/ os Hebreus d Regatas por 9 gols a 3.
Na volta ao Brasil d bicicleta, nossa brava delegação sofreu uma série d imprevistos q culminaram com o desaparecimento d todos os nossos guerreiros em algum pt desconhecido do Atlântico-sul, nas proximidades do cruzamento do Mar das Índias com o Meridiano d Greenwich.
Mamamamas… vivem eternamente em nossas lembranças, compreende?!